Gabriela Braga de Souza
1º Presidente da Liga de combate contra tuberculose da Antonina.
Gabriela Braga de Souza nasceu em Tibagi no dia 19 de dezembro de 1915, filha de Antônio Turibio Teixeira Braga e Dona Marieta Brandão Braga, ainda quando criança mudou com seus familiares para a cidade de Campo Largo.
Na capital da louça, Dona Gabriela cursou seus estudos sob a orientação de duas mestras de renome: a proeminente educadora e jornalista Dona Odila Portugal Castagnolli e, igualmente ilustre, a professora Madalena Portela, conhecida como Dona Nenê, de saudosa memória.
Concluiu os estudos de primeiras letras e o curso complementar, destacando-se como uma das primeiras colocadas de sua turma.
Contraiu matrimônio com Fredericindo Marés de Sousa no dia 30 de julho de 1938, na cidade de Campo Largo. Seu esposo exerceu o cargo de diretor da Penitenciária de Curitiba, onde realizou inúmeras ações voltadas à defesa dos direitos humanos dos detentos.
Dessa união matrimonial, nasceram dois filhos: Ignez Maria e Gabriel.
No ano de 1944, transferiu-se para a cidade de Antonina.
Em novembro do mesmo ano, assumiu a presidência da Liga de Defesa contra a Tuberculose de Antonina.
Dona Gabriela, além de educadora, era também uma talentosa escultora de barro, mantendo em sua residência diversas estátuas que evidenciavam sua vocação artística.
Dona Gabriela Braga de Souza foi proprietária de um dos mais importantes acervos de cultura indígena do Paraná, o qual conservava em sua casa, localizada na rua Munhoz da Rocha, em Curitiba. Esse acervo era composto por mais de mil peças.
Todo esse valioso conjunto de artefatos era cuidadosamente guardado em uma sala de sua residência, sendo por ela disponibilizado para visitação de grupos escolares.
O acervo foi reunido por ela e por seu esposo, Fredericindo, ambos estudiosos da história do Paraná.
Dona Gabriela faleceu em 26 de agosto de 1999, na cidade de Curitiba.
Hamilton F Sampaio Junior
NICOLAS, Maria. Pioneiras do Brasil: Estado do Paraná. 1. ed. Paraná: Própria, 1927. 321 p. v. 1.