Filho de Francisco de Santa Rita e Balduína dos Santos, o pai oficial da Marinha Portuguesa reformado o qual escolheu a cidade de Paranaguá para viver.
Em 1867 era alferes.
Casou com Maria dos Anjos Pereira de Santa Rita em Outubro de 1871 conforme registros encontrados na Arquidiocese de São Paulo, ela era filha do Sargento Mor Francisco dos Santos Pinheiro.
Foi Suplente a Camarista (Vereador) em 1868 e 1869 pelo partido liberal.
Agente consular de diversos países em Paranaguá
Sabemos que em idos de 1876 ele era provedor da Santa Casa de Misericórdia, através da Sociedade “Defensora Patriótica de Paranaguá” que foi criada em 8 de Dezembro de 1836.
Fez parte da “Sociedade Theatral Thalia Paranguense”, também cercado por membros da Loja Perseverança.
Em 1876 temos a promoção para capitão da Guarda Nacional na 5 Cia do 2 Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional de Paranaguá.
Em 1876 temos ele como Suplente de Delegado em Paranaguá, tendo como Delegado Presciliano Correia membro da Loja Perseverança e que foi assassinado posteriormente junto com o Barão do Serro Azul no infame crime do Km 65, promovido pelo Mal Floriano Peixoto e outros.
Podemos observar que em 1877 já era membro ativo da Loja Perseverança e ja nos grau 18, inclusive em 1877 e 1878 foi Venerável desta oficina que era na época jurisdicionada ao Grande Oriente Unido do Brazil, embrionário do futuro Grande Oriente do Brasil, deve ter sido iniciado em idos de 1870-1872 e possivelmente esta dcumentação perdeu-se no grande incêndio de 1920.
Promovido a Capitão da Guarda Nacional e, 1878.
Sabemos que ele era sócio do Coronel José Antonio Pereira Alves que era seu sogro na Fabrica de Sabão e Velas de nome Pereira Alves & Cia.
Seu Sócio o Coronel José Antonio Pereira Alves era maçom da Loja Estrela de Antonina.
Em 1884 assume cargo de Juiz suplente em Março e logo após assume como Juiz interino da Comarca de Paranaguá.
Em 1884 já aparece como Gr.’. Orad.’. e no grau 30.’. , então podemos afirmar que permaneceu ativo neste período na Loja Perseverança.
Após a Anistia Geral
Faleceu em 1 de MAIO DE 1905.
Referiu-se a ele o jornal Diario da Tarde quando noticiou seu falecimento
“O Coronel Santa Rita era a personificação da bondade, nele o gesto manso, a palavra carinhosa e doce, o riso suave, o trato ameno, a serenidade augusta, tinham a beleza incomparável de uma alma cristalina e reta, dessas que irresistivelmente atraem simpatias e infundem respeitosa admiração.
Chefe de família exemplar, era para os seus dignos filhos não só amantíssimo pai como também dedicado amigo, cheio de dedicações e de incalculáveis carinhos.
Quem quer que visse, uma vez apenas, não esqueceria jamais o cativante perfil daquele bom velho, tranquilo e mansueto, todo aureolado de respeitáveis candura e como numa irradiação de singular nobreza.
A vida trabalhosa e honrada do ilustre extinto, correu toda em Paranaguá, cidade natal, onde se consagrou à labuta comercial, deixando no círculo de suas relações em nome limpo e muito considerado.
O coronel Santa Rita, membro do antigo partido liberal e mais tarde do partido republicano, gozava de largo conceito entre os seus correligionários, tendo desempenhado vários cargos de eleição popular.
Ultimamente, abalado no moral pela perda prematura de sua idolatrada consorte , e no físico por pertinaz enfermidade, seguira para a cidade de Campo Largo em busca de lenitivos ao seu sofrimento.
Ali a morte foi colher ontem as 15:00 da tarde, arrancando-o dos braços afetuosos de seus extremosos filhos Dr José de Santa Rita, Santa Rita Junior e Amélio Santa Rita que cercavam o leito de seu querido progenitor, estando apenas ausente o 1 tenente da armada Henrique de Santa Rita“.
Registrando o passamento do venerando cidadão, aos seus distintos filhos, tão rudemente alancados em pleno coração, apresentamos as expressões de sincero pesar, especialmente ao nosso ex companheiro de trabalho Santa Rita Junior
Diário da Tarde 2 de Maio de 1905 Terça Feira pagina 1 edição 1985.
Referências:
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