Amando Antonio da Cunha

hamilton |04 janeiro, 2020

Blog | Rastro Ancestral

Nascido em 1861, filho de Joaquim Antonio da Cunha e Emilia da Cunha, era comerciante da cidade de Curitiba, segundo Hercule Spoladore em sua obra “História da Maçonaria Paranaense no Século XIX cita Amando como entusiasta da Revolução Federalista, enviou telegramas aos chefes revolucionários de 1894, anunciando que Vicente Machado e o General Pego Junior fugiram vergonhosamente de Curitiba, foi nomeado membro da comissão encarregada da manutenção do exército libertador (pertencerá a Loja Luz e Caridade II de São Mateus do Sul e a Loja Fraternidade Paranaense Curitiba )

Casou-se com Lydia de Oliveira Cunha em Campo Largo dia 10 de Dezembro de 1887 em Campo Largo, conforme noticia do periódico Comércio. Abaixo podemos ver a certidão de casamento, inclusive explanando que pela Igreja estar no período de advento ( de Natal), o casal não recebeu as bençãos Nupciais, Seu sogro era o Ten. Domingos Antonio da Cunha e a Sogra Maria Nunceia da Cunha.

FamilySearch.org.br

 

 
 
 

Em 1889 era membro do Partido Republicano em São Luiz do Purunã.

Jornal A REPUBLICA 4 de Dezembro de 1889 ed 54 capa.

Mapa da Região de São Luiz do Purunã no Paraná do final do Século XIX

Segundo documento abaixo, foi nomeado Juiz de Paz em São Luis do Purunã. em 1891

PERIODICO-DIARIO DO COMERCIO 28 DE ABRIL DE 1891 EDIÇÃO 195

Em 1893 era sócio de Edmundo Requião na firma de fazendas e armarinhos em Curitiba de nome Cunha & Requião




Esta imagem possuí um atributo alt vazio; O nome do arquivo é periodico-a-republica-2-de-marc387o-de-1890-curitiba-ano-51-pc381g-2.jpg
Periódico A REPUBLICA 2 DE MARÇO DE 1890 CURITIBA ANO 51 PÁG 2.

E em 1890 informava o periódico que o Sr Amando tinha comprado a parte de Edmundo Requião na empresa, então passava a ser único proprietário
Foi Proposto e entrou para o Clube Curitibano.

Teve participação nos eventos de Janeiro de 1894 quando foi designado pela comissão de empréstimos de guerra, a fornecer armarinhos miudezas e artigos para escritório para as tropas do General Gumercindo Saraiva estacionadas em Curitiba.

DIARIO DO COMERCIO 25 DE JANEIRO DE 1894 EDIÇÃO 15 PÁG 2

Acreditamos que foi um dos fundadores da Loja Fraternidade Paranaense em Curitiba em 1 de Abril de 1897 conforme ATA em anexo, com grandes probabilidades de haver um erro na grafia do nome

Segue documento do periódico O Pelicano de 3 de Novembro de 1897 edição 3 pág 5, ali temos o nome correto e a indicação que era membro da Loja Fraternidade Curitibana.

Periódico O Pelicano 3 de Novembro de 1897 edição 3 pág 5.
Periódico O Jerusalem ano 2 Num 16 Curitiba 15 de Abril de 1899 página 7

Em 1896 já se encontrava em São Mateus do Sul, segundo o periódico A República tentava comprar um terreno na Colonia Maria Augusta.

 

 

 

Referências:

Museu Maçônico Paranaense Àrea Pública

Spoladore Hercule História da Maçonaria Paranaense no Século XIX

Sampaio Ferreira Hamilton – Entre o Compasso e o Esquadro: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná de 1830- até 1930.

Biblioteca Nacional

Pombo Rocha Para a História

Wikipédia

“Brasil, Paraná, Registros da Igreja Católica, 1704-2008,” images, FamilySearch (https://familysearch.org/ark:/61903/3:1:939J-DN8P-N?cc=2177282&wc=MHN8-QP8%3A369754901%2C369754902%2C369866601 : 22 May 2014), Campo Largo > Nossa Senhora da Piedade > Matrimônios 1885, Out-1889, Maio > image 67 of 100; Paróquias Católicas, Paraná (Catholic Church parishes, Paraná).

whats | Rastro Ancestral