Nasceu o Doutor Antonio Bley a 15 de Janeiro de 1850, em Rio Negro, sendo filho de Nicolai Bley e de D. Izabel Gurbert. Em 16 de Julho de 1876, casou-se na cidade de Castro com D. Balbina Ericksen, não tendo desse matrimônio filho algum.
Formado em Direito pela Faculdade de São Paulo, em 1875, serviu como Promotor Público em Campo Largo, tendo também exercido os cargos de Juiz Municipal em Castro e Juiz de Direito em Palmeira, de onde foi removido para a Comarca de Palmas onde se encontrava em 1894, quando foi preso pelo Governo Revolucionário e foi conduzido a Curitiba, aonde obteve a liberdade.
Em 1910 foi Juiz Municipal em Palmas Paraná, também da Comarca de Tybagi entre 1891 e 1893.
Nomeação para a Comissão de Empréstimos de Guerra na Revolução Federalista.
Em 9 de Fevereiro de 1894 deixa Tybagi o qual era Juiz e transfere-se para Castro.
Jornal a Federação de 11 de Fevereiro de 1894 pág 2 edição 11.
Voltando um pouco no tempo, encontramos seu nome na Lista De “MARAGATOS” que deveriam ser presos.
O Maçom
Jornal o Jerusalem 1 de Agosto de 1899 pág 8 edição n 23.
Boletim do Grande Oriente do Brasil ano 1900, maio pág 96. Confirmando as Eleições
Em 1900, o quadro possuía 49 OObr∴ e era dirigido pelo Ven∴ Antonio Bley, 30∴ .
Ao ser restabelecida a ordem republicana no Paraná, em maio de 1894, iniciou-se um novo período da Guerra Civil, onde ao invés das batalhas entre maragatos e pica-paus, estrearam as perseguições políticas, prisões e fuzilamentos sumários. Ilustres idealistas paranaenses conheceriam intimamente o autoritarismo e a tirania de Floriano Peixoto e seus correligionários na violenta retaliação de quem venceu para quem foi derrotado na guerra. Nesse contexto, o Dr. Antônio Bley6 também foi vítima de perseguição política por conta de suas divergências com Vicente Machado. Tendo sido Juiz de Direito em várias comarcas do Paraná, protagonizou uma série de lides contra Vicente Machado (quando este atuou como Promotor Público e Advogado), sendo preso por delação falsa do mesmo, em maio de 1894, sob a acusação de ter contribuído com os esforços da invasão federalista no estado. Nesse sentido, o que ficou evidente ao longo da observação do contexto histórico-político do Paraná, bem como do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, foi à acirrada e desleal disputa pelo poder político entre ilustres opostos das elites estaduais.
Em 1896 ainda recebe seus proventos como Juiz de Direito de Tybagi.
Foi Procurador em Castro
Foi Vice Presidente da Sociedade Agricola e Pastorial Castrense em Dezembro de 1898.
Em 1899 foi um dos redatores do Jornal “A Evolução”, neste mesmo período ele exercia o direito com advogado no município de Castro.
Juiz de Direito de Castro membro da Loja Fraternidade Castrense, nomeado para comissão de empréstimos de guerra.
Faleceu o Dr. Antonio Bley na cidade de Palmeir, NO DIA 12 DE Maio de 1911, tendo sua esposa falecido em Curtiba seis anos depois, no dia 21 de Abril de 1917.
Referências
Cássio Alexandre de Souza – Coronelismo, Guerra Civil Federalista e Contestado: Breve Análise das Relações Políticas no Paraná