Bernardo Julio Jorge Wolff

hamilton |31 janeiro, 2021

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Bernardo nasceu em Joinville. Rudolph Wolff e Berta chegaram ao Brasil em 1865 e se instalaram em Joinville, onde Bernardo nasceria.

Só em 1885 iriam para São Mateus, filho de Rudolpho Frederico Wolff e Bertha Karoline Louise Mathilde Grashof ambos imigrantes alemães.

Na história de São Mateus consta que em 1885 chegaram os alemães, atraídos pela notícia da existência de petróleo de xisto na região, entre eles Rudolph Wolff, inicialmente a colônia recebeu o nome de Porto Santa Maria, como homenagem à protetora das esposas e filhos dos fundadores. Mais tarde foi denominada Maria Augusta, em honra à esposa do Engenheiro chefe José Carvalho sobrinho, um dos administradores da nova colônia. Finalmente recebeu o nome de São Mateus.

No início a economia da colônia baseava-se na agricultura e no extrativismo, principalmente da madeira e erva-mate, principais riquezas da região. Com o advento da navegação a vapor no Rio Iguaçu, São Mateus transformou-se no mais importante porto e centro comercial da região.

Bernardo teve sua infância dentro da colônia alemã, provavelmente em Joinvile.

Quando em 1894 a revolução federalista chegou a terras paranaenses tornou-se alferes do Batalhão \”Ulisses de Farias\”, de São Mateus do Sul.

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A Federação PR edição 11 de 11 de Fevereiro de 1894 editor Julio Koch.

Teatro de Operações dos Batalhões Poloneses na Revolução Federalista.

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O Batalhão Polonês formou-se em São Mateus do Sul, com aproximadamente 400 homens. Aqui no mapa a sua trajetória durante a revolução, ao qual participou ativamente ao lado dos Maragatos. Na fuga e dispersão para a Argentina, após passar muita fome, Francisco Grabowski falou: – Pobre povo polonês, quantas desgraças suportas e quantos filhos perdes na defesa de interesses alheios. Muitos morreram em Passo Fundo, outros em Campo Novo e Cruz Alta. Outros ainda nos deixaram pelo caminho…Se esse sacrifício fosse pela nossa pátria, ela estaria eternamente agradecida, mas assim, não sabemos para que e por quê…\”

Créditos por estes dados: Marcos Antonio Bodziak

Findo o conflito casou-se com Silvina do Amaral Filho em 06 de Agosto de 1897.

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O Maçom

Pertenceu a Loja Luz e Caridade de São Mateus, teve ativa participação em eventos sociais e filantrópicos em sua região, foi um dos fundadores da Loja Conceição Palmeirense que viria a se chamar “Moria”, em Palmeira.

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O Jerusalem 1899 edição 16 pág 7.

Ainda segundo nos aponta Hercule Spoladore em sua obra \”História da Maçonaria Paranaense no Século XIX\”, pertenceu ainda como fundador à Loja \”Renascença\” no Oriente de São Mateus, loja que não teve nenhuma atividade registrada apenas o documento que segue em sua ATA de fundação.

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Teve vida efemera, inclusive não sendo citada em documentos do Grande Oriente do Brasil.

Esse trecho denominado protesto Maçônico refere-se a criação de um corpo independente no Paraná, denominado \”Grande Oriente do Paraná e Supremo Conselho\” que atuava como \”Dissidência\” do Grande Oriente do Brasil e, esse mesmo corpo dissidente era vinculado ao Grande Oriente do Rio Grande do Sul, que nesta época era independente e dissidente ao Grande Oriente do Brasil, esta nova dissidência do Paraná acabou sendo absorvida pelo Grande Oriente do Brasil em idos de 1920.

Bernardo era comerciante de armarinhos e fazenda em São Mateus do Sul.

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O Olho da Rua edição 06 pág 25 ano 1911.

Bernardo era Presidente do \”Clube Ideal\” em São Mateus do Sul.

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Jornal A REPUBLICA edição 003 pág 2 ano 1913.

Bernardo então teve incursões na política de São Mateus tornando-se Camarista em 1916.

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A Republica edição 243 pag 2 ano 1916 .

Faleceu em 4 de Junho de 1926.

Hamilton Ferreira Sampaio Junior∴

Referencias:

https://www.tjpr.jus.br/desembargadores-tjpr-museu/-/asset_publisher/V8xr/content/des-augusto-lobo-de-moura/397262?inheritRedirect=false

POMBO, Rocha. PARA A HISTORIA. In: PARA A HISTORIA. 1. ed. Curitiba: IMPRESSORA TYPOGRAFIA PARANAENSE, 1894. v. 1, cap. 1, p. 2.

SPOLADORE, Hércule. HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX. In: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX: HISTÓRIA DA MAÇONARIA PARANAENSE NO SÉCULO XIX. 1. ed. LONDRINA: Ruahgraf Gráfica e Editora Ltda, 2007. v. 1, cap. 1, p. 2. ISBN 8590725804, 978859072580.
REVISTA PANORAMA. nº 44, p. 50, 51, 25, jan.1956.

Museu Maçônico Paranaense – imagens

SAMPAIO, Hamilton. ENTRE O COMPASSO E O ESQUADRO: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná entre 1830 e 1930.. In: ENTRE O COMPASSO E O ESQUADRO: Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná entre 1830 e 1930.. 1. ed. Curitiba: Novagrafica, 2019. v. 1, cap. 1, p. 2.

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Genealogia Paranaense

Biblioteca Nacional
O PARANAENSE. Curitiba, n. 16, p. 3, 14 abr. 1878. 36 NOGUEIRA, José Luiz de Almeida. A Academia de São Paulo: tradições e reminiscências. v. 8. São Paulo: Saraiva, 1977. p. 83. 37 Ibid. 59.

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