Nascido em 1817, filho de Rita Felix da Silva, aparece em Paranaguá já nos idos de 1840.
Joaquim Felix da Silva era filado ao partido conservador.
Foi Membro da Loja União Paranaguense
Foi Sec∴ da Loja Maçônica União Paranaguense no ano de 1846, 1847 e 1848 sendo eleito para o cargo de Sec∴ com 11 votos segundo documento (processo eleitoral) desta mesma oficina para o exercício de 1848.
Sabemos por meio da ATA que Joaquim Felix da Silva esteve presente na sessão eleitoral da Loja União Paranaguense em setembro de 1847.
Ata da Sessão de Eleição da Loja União Paranaguense no ano de 1846.
A loja “União Paranaguense” funcionava em um prédio alugado na Rua do Fogo, mas entre 1845 e 1847, passou a construir Templo Próprio na Rua da Misericórdia, prédio este que ocupou no ano de 1848.
1854 envia um comunicado como Delegado de Paranaguá que enviou 2 cadetes para Morretes e gastou a quantia de 4 Mil Réis e solicita o reembolso.
BR APPR PB 001. SPP 0139.7 Arquivo Público do Paraná.
Jornal A Aurora Paulista edição 00025 3 de março de 1852 pag. 3.
Foi um dos principais acionistas da Empresa de Transporte de Paranaguá que foi lançada na sede do Clube Literário na Rua XV de Novembro em seu salão principal.
No ano de 1855 estava Joaquim Felix como 2° Suplente de Delegado de Paranaguá.
Jornal Dezenove de Dezembro edição 0053pág. 21.
Ainda em 1855 participou da Comissão formada para definir os limites do município de Paranaguá.
E devido a sua nomeação para exercer o cargo de delegado pediu e foi concedida sua demissão do cargo de Juiz de Paz.
Encontramos um oficio o qual Joaquim informa que aceitaria participar da Comissão de Saúde Pública e que o mesmo tinha deixado o cargo como Presidente da Camara Inteirino para poder dedicar-se a tal Comissão de Saúde.
No ano de 1859 ainda como Capitão da Guarda Nacional participou da instalação do Gabinete de Leitura e sala do comércio de Paranaguá, fazendo parte do primeiro Conselho Deliberativo, juntamente com Dr Aprigio Ferreira Gomes, Dr Francisco Ferreira Corrêa, Dr José Mtahias Ferreira de Abreu e outros.
Em 1860 foi eleito para participar da Mesa da Santa Casa de Misericórdia.
Eleição da Mesa Santa Casa para o ano de 1860 Arquivo Público do Paraná.
Sabemos pela Lista de Votantes da Igreja que Joaquim morava no Primeiro quarteirão, tinha 44 anos e era solteiro.
Lista de Votantes da Igreja de Paranaguá de 1861.
Em 1867 curiosamente me uma viagem ao Rio de Janeiro a bordo do Vapor Juparanã Joaquim ficou em quarentena a bordo do navio e, fez um agradecimento público ao Capitão José Martins Barbosa pelo bom atendimento durante a quarentena.
Em 1869 é eleito Juiz de Paz de Paranaguá
Em 1869 concorre as eleições municipais de Paranaguá e é reeleito.
Jornal Dezenove de Dezembro edição 0973 de 6 de março de 1869.
Ainda em 1869 foi promovido ao posto de Major da Guarda Nacional.
Em 16 de novembro de 1869 foi eleito Juiz municipal, conforme consta no Diário de São Paulo.
Diário de São Paulo edição 1259 de 16 de novembro de 1869 pág. 2.
Em 1872 foi testemunha do casamento de seu amigo Antonio da Costa Soares e Maria Brigida da Costa, na Paróquia de Paranaguá.
Certidão de Casamento de Antonio da Costa Soares e Maria Brigida da Costa, Cedida por Moisés Soares.
Tenente Coronel da Guarda Nacional de Paranaguá em 1876. Foi quartel mestre da legião de Guardas Nacionais.
Almanak da Provincia do Paraná Administrativo, Mercantil e Industrial 1876 Ed. 001 pág. 159.
Em 1876 ainda Joaquim era Tesoureiro da Companhia Progressista assim nos informa o Almanak da Provincia do Paraná edição 1 pág. 146 e, no ano de 1883 foi diretor da mesma companhia.
No ano de 1886 estava trabalhando na Coletoria de Paranaguá, como coletor.
Em 1887 se encontrava doente acamado.
Faleceu em 28 de maio de 1895 em Paranaguá.
Hamilton Ferreira Sampaio Junior
Referências:
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JUNIOR, Vicente Nascimento. HISTÓRIAS CRONICAS E LENDAS: Paranaguá. 1. ed. Paranaguá: PREFEITURA MUNICIPAL, 1980. 411 p. v. 1. ISBN 19381016.
BRITO, Edilson Pereira. SOLDADOS DA NAÇÃO: OS PRAÇAS E A GUARDA NACIONAL NA PROVÍNCIA DO PARANÁ (SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX): SOLDADOS DA NAÇÃO: OS PRAÇAS E A GUARDA NACIONAL NA PROVÍNCIA DO PARANÁ (SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX). Orientador: Prof Dra Silvia Hunold Lara. 2018. 266 f. Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Doutorado Historia) – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS, CAMPINAS, 2018.
Relatórios do Presidente da Provincia e do Ministério de Guerra de 1856 a 1857.
Instituto Moisés Soares
http://msinstituto.blogspot.com/
UOL, Uol. https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/escravidao-racionada-no-brasil-abolicao-ocorreu-ao-estilo-conta-gotas.phtml: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/escravidao-racionada-no-brasil-abolicao-ocorreu-ao-estilo-conta-gotas.phtml. In: UOL, Uol. Https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/escravidao-racionada-no-brasil-abolicao-ocorreu-ao-estilo-conta-gotas.phtml: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/escravidao-racionada-no-brasil-abolicao-ocorreu-ao-estilo-conta-gotas.phtml. 1. xxxxxxxxxxxxxxx. ed. Rj: Xxxxxxxxx, 2021. xxxxxxxxxx. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/escravidao-racionada-no-brasil-abolicao-ocorreu-ao-estilo-conta-gotas.phtml. Acesso em: 1 jan. 2021.
Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá
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Wikipédia
Biblioteca Nacional – Hemeroteca
Histórico da Biblioteca no sítio da Fundação Biblioteca Nacional
MORAES, Rubens Borba de. e AZEVEDO, Elisa de Mello Kerr. (novembro de 2017). «Livros e Bibliotecas no Brasil Colonial. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos/ Livros, 2006, p. 20. p.60.» (PDF).
TJPR-Catalogação dos Processos de Paranaguá (1711 – 1991)