José Mathias Ferreira de Abreu Junior

hamilton |22 abril, 2021

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Reprodução imagem cedida por Moíses Soares

JOSÉ MATHIAS FERREIRA DE ABREU JUNIOR

Nasceu em 15 de outubro de 1816 em São Paulo, filho do Sargento Mor José Mathias Ferreira de Abreu e Maria da Annunciação Silva e Castro, pela mãe era neto do Brigadeiro Pedro da Silva Gomes, natural de Lisboa e, de sua mulher Anna Thereza Angelica de Castro. José Mathias (Filho) iniciou sua vida pública na imprensa paulista, como redator de “O Futuro” e “Sentinela da Monarquia”, detentor de uma sagacidade pouco comum, apreciava os fatos e, as situações com justeza, critério e erudição.

Aos 20 anos, foi laureado em ciências jurídicas e sociais e aos 23 anos era eleito Deputado Provincial em seu primeiro mandato foi Deputado Provincial de Paranaguá na Assembleia Provincial de São Paulo 1839, interessante característica política dele era que trabalhava contra a emancipação do Paraná.

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Periódico a Phenix de 16 de outubro de 1839 – São Paulo edição 172.

Já em 1840 foi exercer sua profissão em Paranaguá, ainda 5° Comarca da Província de São Paulo.

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Obras Raras sobre São Paulo, 1736-1934\\1862 Bacharéis formados pela Faculdade de Direito, desde sua fundação.

Foi primeiramente nomeado para a Comissão de Superintendente da arrecadação das rendas gerais da Comarca de Curitiba Paranaguá.

Considerado Bacharel em Leis pela sua formação, exerceu também a função de Juiz Municipal e de Delegado na Comarca de Paranaguá.

Foi Venerável da Loja União Paranaguense a “Primaz” do Paraná, ainda nos anos de 1846 e 1847.

Era maçom do Grau 30∴

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Ata da Sessão de Eleição da Loja União Paranaguense no ano de 1846.

A loja “União Paranaguense” funcionava em um prédio alugado na Rua do Fogo, mas entre 1845 e 1847, sob a gestão de José Mathias Ferreira de Abreu Junior passou a construir Templo Próprio na Rua da Misericórdia, prédio este que ocupou no ano de 1848.

Membro do Partido conservador o qual era filiado foi eleito Deputado Provincial em duas legislaturas antes da emancipação Política do Paraná e, foi eleito Deputado Geral em outras duas legislaturas, 1849 e 1853.

Em 1858 foi nomeado pelo Governo Provincial para fazer parte com Joaquim Ignácio Silveira da Mota, Laurindo Abelardo de Brito e José Lourenço de Sá Ribas de uma comissão para definir a questão dos limites da Província.

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Arquivo Público do Paraná.

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Monitor Paulista Edição 27 datada de 8 de fevereiro de 1879.

Em 1860 foi lhe confiada a chefia da redação do “Constitucional”, órgão do Partido Conservador que se publicava em Curitiba.

Logo depois ainda em 1860 assumiu os periódicos “Commercio do Paraná e Phenix”, estes dois periódicos era também vinculados ao partido Conservador e, que se publicou em Paranaguá.

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Aqui podemos ver uma citação sobre Mathias de 1860 falando sobre seu comprometimento nas questões do estado e nas legislaturas.

Lutou sempre pela grandeza do Paraná, lutou pela fácil navegação e comércio com a Província, se esforçou ainda pela abertura do Canal do Varadouro, que iria ligar a Baia de Paranaguá a Baia de Cananeia e Iguape, fez uma série de longos estudos sobre a agricultura e indústria.

Criou o serviço de Estatística Geral, quando em exercício na Assembleia Provincial.

Notabilizou-se como escritor e observador Político acompanhando sempre a Evolução Social do Velho Mundo.

Segundo informações colhidas no Arquivo Público do Paraná, José Mathias vivia numa casa no primeiro quarteirão em Paranaguá.

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Faleceu em Paranaguá em 7 de junho de 1869, em consequência de um ataque apoplético (AVC), foi casado com Joaquina Guimarães Ferreira de Abreu, filha do Visconde de Nacar e, de sua primeira esposa Maria Clara Guimarães.

Aqui encontramos seu processo de inventário após seu falecimento.

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Catalogação dos Processos de Paranaguá (1711 – 1991). TJPR

Teve com Joaquina os seguintes filhos:

Maria Clara Ferreira de Abreu, Arthur Ferreira de Abreu, Porcia de Abreu Guimarães, Otton, Major Mucio Ferreira de Abreu, Zulma Ferreira de Abreu e, Elfrida de Abreu Pereira Alves.

Referências:

Wikipédia

NEGRÃO, Francisco. Genealogia Paranaense: título Rodrigues França. 1. ed. CURITIBA: IMPRESSORA PARANAENSE, 1926. 323 p. v. 1. ISBN XXXXXXXXXXXXXXXXXX.

Biblioteca Nacional – Hemeroteca

Histórico da Biblioteca no sítio da Fundação Biblioteca Nacional

MORAES, Rubens Borba de. e AZEVEDO, Elisa de Mello Kerr. (novembro de 2017). «Livros e Bibliotecas no Brasil Colonial. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos/ Livros, 2006, p. 20. p.60.» (PDF).

TJPR-Catalogação dos Processos de Paranaguá (1711 – 1991).

Instituto Moisés Soares

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