Major da Guarda Nacional, nascido em 1818 e, batizado em 15 de março de 1819 era filho do Comendador Modesto Gonçalves Cordeiro que era o chefe do partido conservador de Paranaguá, Antonina e Morretes, na primeira eleição senatorial que se realizou no Paraná em 28 de março de 1854, para o primeiro Senador que representaria a Província que estava se instalando, fez parte da lista tríplice conjuntamente com o Barão de Antonina, sendo o escolhido pelo Imperador e, com o Comendador Manoel Gonçalves de Moraes Roseira. Fez parte da primeira Assembleia Provincial do Paraná. Sua mãe era Justina Gonçalves Cordeiro (Nascida Rodrigues da Trindade) filha do Sargento-Mor Antônio Ricardo dos Santos, Ricardo Gonçalves Cordeiro casou-se em 20 de fevereiro de 1842 com Anna Antônia Pereira, filha do Capitão-Mor de Paranaguá Manoel Antônio Pereira, teve com Anna apenas uma filha Nycia Gonçalves Cordeiro Correia nascida em 1843.
Foi Membro da Loja União Paranaguense
Foi M∴ C∴ da Loja Maçônica União Paranaguense no ano de 1846, 1847 e 1848 sendo eleito para o cargo de M∴ C∴ com 13 votos segundo documento (processo eleitoral) desta mesma oficina para o exercício de 1848.
Ata da Sessão de Eleição da Loja União Paranaguense no ano de 1846.
A loja “União Paranaguense” funcionava em um prédio alugado na Rua do Fogo, mas entre 1845 e 1847, passou a construir Templo Próprio na Rua da Misericórdia, prédio este que ocupou no ano de 1848.
Participou das eleições provinciais do Paraná em 1855.
Jornal do Comércio n 264 terça feira 25 de setembro de 1855.
Foi nomeado Major ajudante de ordens do comando superior da Guarda Nacional da Comarca de Paranaguá na Provincia do Paraná.
Jornal Diário do Rio de Janeiro edição 033, 3 de fevereiro de 1857.
Jornal Diário do Rio de Janeiro edição 268, 29 de setembro de 1857.
Foi eleito com 28 votos para a cadeira de Deputado Provincial para a Comarca de Paranaguá em 1857.
Em 1860 houveram diversas agressões sobre sua condição, mas no Jornal do Comércio de 24 de outubro de 1860, nos fala de que nos últimos 4 anos Ricardo foi presidente da Câmara Municipal de Paranaguá e, ainda que em 18690 é o Juiz Municipal que foi mais votado na Comarca e, que ainda é em 1860 membro da Assembleia Provincial.
Em 1861 era o 1° Juiz de Paz de Morretes.
Paróquia de Nossa Senhora do Rosário 1861 BR PRAPPR PB001 JQU.Cmr03.76.
No ano de 1852 abre falência suas empresas e o jornal o Comércio de 13 de julho de 1862 nos traz um aviso, que possivelmente foi publicado com a intenção de causar constrangimento a Ricardo.
Jornal do Comércio edição 0092 de 13 de Julho de 1862.
Jornal O Regenerador edição 00017 do ano de 1861 página 1.
1863 Jornal Diário do RJ edição 28.
Aqui observamos uma demanda judicial no qual culminou com a prisão de Ricardo, demanda esta que mais a frente é possível se explicar como apenas um embate “politico”.
Jornal A Actualidade 1863 edição 367 página 2.
Ricardo em 1863 foi absolvido dos supostos “crimes” dos quais ele havia sido acusado.
Em junho de 1897 solicitou seu afastamento para tratar de problemas de saúde.
Jornal do Brasil 1897 edição 171 de 20 de junho de 1897.
Faleceu em 4 de julho de 1897 em Paranaguá.
Jornal o Paiz edição 04687 pag. 5 de 3 de agosto de 1897.
Hamilton Ferreira Sampaio Junior
Referências:
FILHO, Francisco negrão. Genealogia paranaense: genealogia paranaense. 3. ed. PARANA: Tipografia paranaense, 1928. 347 p. v. 1. ISBN xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
SANTOS, Antônio Vieira dos. Memória Histórica: Paranaguá. 1. ed. Paranaguá: Própria, 1951. 422 p. v. 1. ISBN xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Arquivo Público do Paraná BR PRAPPR PB001 IIP787.57.
Arquivo Público do Paraná BR PRAPPR PB001 IRM53.29.
Arquivo Público do Paraná BR PRAPPR PB001 SGO291.215.
Arquivo Público do Paraná BR PRAPPR PB001 SGO282.214.
Wikipédia
Biblioteca Nacional – Hemeroteca
Histórico da Biblioteca no sítio da Fundação Biblioteca Nacional
MORAES, Rubens Borba de. e AZEVEDO, Elisa de Mello Kerr. (novembro de 2017). «Livros e Bibliotecas no Brasil Colonial. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos/ Livros, 2006, p. 20. p.60.» (PDF).
TJPR-Catalogação dos Processos de Paranaguá (1711 – 1991).