Nasceu no ano de 1812 era Filho do Capitão José Martins de Araújo falecido em Curitiba em 1836 sua mãe era a Catharina Leoniza de França, nos informa a “Genealogia Paranaense” em seu volume 3 págs. 276.
Ingressou na Guarda Nacional em idos de 1835 e, em 1839 já era “Alferes”.
Jornal “A Phenix” de 1839 edição 00161 página 3.
Foi 2°Vig.∴ da Loja Maçônica União Paranaguense no ano de 1846, 1847 e 1848 sendo eleito para 2° Vigilante com 10 votos segundo documento (processo eleitoral) desta mesma oficina par ao exercício de 1848.
Ata da Sessão de Eleição da Loja União Paranaguense no ano de 1846.
A loja “União Paranaguense” funcionava em um prédio alugado na Rua do Fogo, mas entre 1845 e 1847, passou a construir Templo Próprio na Rua da Misericórdia, prédio este que ocupou no ano de 1848.
Em 1847 encontramos informação sobre Tristão ser na época “caixeiro” (Contador) da Câmara de Vereadores, isto segundo as leis da época era incompatível com a função de vereador que ele viria a tomar, pois, era Suplente e, deveria assumir pela saída do titular.
Em 1850 era sub delegado de Paranaguá, registro encontrado no Juramento ao Imperador no Periódico “Piratininga” da Província de São Paulo.
Maio de 1854, encontramos um ofício para Zacarias de Góes Vanconcellos, solicitando o pagamento da quantia que a Câmara Municipal de Paranaguá despendeu com presos pobres.
BR PRAPPR PB001 CMP0079.
No ano de 1855 já era membro da Câmara de Vereadores de Paranaguá.
Em 1858 Tristão Martins solicita reforma do cargo de oficial da Guarda Nacional; pede que, para tanto, o destinatário interceda junto ao Imperador; solicita que o destinatário interceda favoravelmente na petição de graça que remete ao Imperador.
BR PRAPPR PB001 GPR.Cpa409.79 Arquivo Público do Paraná.
Em 1860 era definidor da ordem da Terceira Penitência de Paranaguá conforme documento encontrado no arquivo público do paraná sob o número BR PRAPPR PB001 IRM53.29 de 13 de maio de 1860.
BR PRAPPR PB001 IRM53.29 Arquivo Publico do Paraná.
No ano de 1861 houve um cancelamento das eleições pelo governo Imperial, então encontramos um ofício destinado para José Francisco Cardoso presidente da província do Paraná na época documento este datado de 1861, aonde o quarto juiz de paz de Paranaguá (PR) que era Tristão Martins de Araújo França pergunta se o autor (1º juiz de paz) Ricardo Gonçalves de Cordeiro ou o quarto que deve estar no exercício do cargo, tendo em vista que o Governo Imperial anulou as eleições municipais.
BR PRAPPR PB001 JQU79.71.
No ano e 1869 era Vereador em Paranaguá.
Era na década de 1860 Major do Batalhão da Guarda Nacional de Paranaguá.
Foi eleito Suplente de Vereador no ano de 1865 pelo Partido Conservador.
Em 1866 participa de uma moção sobe os Vereadores suplentes assumirem os cargos na Câmara Municipal de Paranaguá.
Dezenove de dezembro edição 720 página 4.
Faleceu Solteiro em 13 de junho de 1882, deixou seus bens para a sua irmã Leopoldina, suas sobrinhas Maria e Hernestina, além de seu afilhado Nilo Cairo da Silva e, o restante para o Hospital de Paranaguá e paroquias da região, conforme seu testamento.
Hamilton F Sampaio Júnior .:
Referências:
FILHO, Francisco negrão. Genealogia paranaense: genealogia paranaense. 3. ed. PARANA: Tipografia paranaense, 1928. 347 p. v. 1. ISBN xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
SANTOS, Antônio Vieira dos. Memória Histórica: Paranaguá. 1. ed. Paranaguá: Própria, 1951. 422 p. v. 1. ISBN xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Arquivo Público do Paraná BR PRAPPR PB001 IIP787.57.
Wikipédia
Biblioteca Nacional – Hemeroteca
Histórico da Biblioteca no sítio da Fundação Biblioteca Nacional
MORAES, Rubens Borba de. e AZEVEDO, Elisa de Mello Kerr. (novembro de 2017). «Livros e Bibliotecas no Brasil Colonial. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos/ Livros, 2006, p. 20. p.60.» (PDF).
TJPR-Catalogação dos Processos de Paranaguá (1711 – 1991).