Ubaldo Cardoso Veiga

hamilton |26 agosto, 2024

Blog | Rastro Ancestral

Nascido em Antonina, no dia 25 de agosto de 1885, era filho do Coronel José Leandro da Veiga e de Dona Emília dos Anjos Cardoso Veiga.

Em 27 de agosto de 1892, ingressou na escola primária regida pelo saudoso professor Manuel Ferreira da Costa. Mais tarde, estudou em Antonina com os professores Benjamin, Bolívar, Antônio e Carvalho Mendonça. Em 10 de janeiro de 1898, mudou-se para Curitiba, onde se matriculou no Colégio Paranaense, um importante estabelecimento de ensino dirigido pelo inesquecível doutor Claudino dos Santos. Posteriormente, frequentou também o Colégio Vianna, sob a direção do professor Eliseu de Oliveira Viana, e o Ginásio Paranaense, onde completou com êxito o curso preparatório.

Em uma carta particular datada de 5 de agosto de 1921, o doutor Ubaldo Veiga comentou sobre sua vida escolar: “Quanto ao meu curso de Humanidades, quem poderia dizer algo contra a justiça? Já não está entre nós o meu querido e venerado amigo doutor Claudino dos Santos. A maioria dos meus preceptores, a quem devo imorredoura gratidão, já não pertence ao mundo dos vivos: doutor Emiliano Perneta, doutor Franco Vale, doutor Reinaldo Machado, doutor Carvalho de Mendonça. Se outros ainda vivem, com satisfação recordo o doutor Sebastião Paraná, Dario Veloso, Eliseu Viana e doutor Victor Ferreira do Amaral.”

Em 1903, matriculou-se na Escola de Medicina do Rio de Janeiro, concluindo o curso médico em 1909. Casou-se no Rio de Janeiro, em 10 de outubro de 1910, com Dona Joanina (Joaninha) de Castro Guidão, filha do senhor Adriano de Castro Guidão e de Dona Joana Mesquita Guidão.

Em 1907, publicou um trabalho intitulado “Três Pontos da Histologia Normal”. Em 1908, divulgou outro estudo sobre a cadeira de Patologia Médica, sob a epígrafe “Das Moléstias Infecciosas em Geral”. Sua tese de doutoramento, publicada em 1909, tem o seguinte título: “Da Nevralgia Facial Essencial e Seu Tratamento”.

Como estudante do curso preparatório, fundou em 1900, em Curitiba, junto com Brasílio Nogueira, Cícero França e Carlos de Lemos, o pequeno jornal “O Estudo”, órgão do Colégio Paranaense. Colaborou nos seguintes jornais: “O Progresso”, de 21 de abril, de Antonina; “República”; “Diário da Tarde”; “Comércio do Paraná”, de Curitiba; e, na capital federal, “O Jornal do Comércio”, “Correio da Manhã”, “A Época”, “O Imparcial”, “A Rua” e “A Tribuna”.

Foi auxiliar acadêmico da Assistência Pública Municipal do Rio de Janeiro e desempenhou uma comissão técnica do governo paranaense, onde foi fazer a profilaxia do alastrim. Ao ingressar, publicou no “Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, um artigo sobre o café paranaense, trabalho que despertou grande interesse, tanto que o Estado de São Paulo o transcreveu em suas principais colunas.

O doutor Ubaldo Veiga residiu no Rio de Janeiro, onde exerceu com muito proveito a sua profissão desde a conclusão do curso de medicina.

Faleceu em Antonina, no dia 9 de junho de 1975.

Uma Rua em Antonina no Bairro da Penha leva seu nome:

 

whats | Rastro Ancestral